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Channel: Comentários sobre: Mais Brasil, menos Cuba
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Por: Leonardo Pessoa Dias

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Oi Rafael, bom dia.

Fico extremamente feliz em estabelecer uma linha de diálogo construtivo com alguém. Até que enfim.

Não tenho informações concretas (ainda não tive tempo de pesquisar no site do BNDES) sobre esta informação sobre sigilos de contrato entre Cuba e Angola.

Sei que sigilo entre acordos comerciais internacionais bilaterais normalmente são definidos para resguardar empresas durante a parte de negociação. Preços, listas de fornecedores, quantidades de insumos e etc., são informações de luxo. Imagine se você, proprietário de ações de uma empresa na bolsa que negocia cimento, descobre os valores que uma empreiteira pretende aplicar para uma obra de grande porte? Crer que o sigilo é estabelecido apenas para resguardar práticas de corrupção ou negligência, é uma análise simplista e unidimensional.

Quanto aos investimentos em portos no Brasil, tenho alguns dados interessantes: na última década foram abertos processos para novos portos (ao menos 3 que tive paciência de achar na internet) e de reestruturação (concessões). Precisamos de mais portos? Vinha visão é que não. Precisamos de mais políticas pró-ativas, menos burocracia e mais tecnologia nos portos que já existem. No entanto, projetos de novos portos (considerando as licenças ambientais) e execução destes projetos não são atividades que se resolvem em 6 meses. São projetos de 3 a 6 anos de realização.

Quanto ao posicionamento do porto em Cuba, sou totalmente ignorante sobre logística marítima para opinar; mas me dou a liberdade de analisar que projetos, obras, construções e vendas, por si só, justificariam o intento para o financiamento do BNDES.

Tenho grandes críticas à eficiência dos portos nacionais. É inadmissível uma carga ficar esperando dias por falta de um fiscal de vigilância sanitária (que é de responsabilidade do governo estadual, não do federal).

Minha maior e sempre perene crítica é quanto a eficiência. Precisamos de profissionais mais capazes, mais conscientes de suas responsabilidades individuais. É complicado você ver um técnico da receita não liberar a sua carga porque faltam 15 minutos para o horário do almoço… Para isso, não existe política de estado que baste.


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